Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

5º PEF (Auaris)

Publicado: Quarta, 26 de Abril de 2017, 22h57 | Última atualização em Segunda, 23 de Agosto de 2021, 19h27 | Acessos: 4883

    Por volta das 10:00h do dia 04 de dezembro de 1995 decolou da Base Aérea de Boa Vista a aeronave Búfalo C-115 Nr 2369 conduzindo o primeiro destacamento a ocupar as instalações do 5º PEF. Este destacamento era composto pelos seguintes militares: Cb Marinho, Cb M Souza, Sd Claudemir, Sd Walter, Sd P Alves, Sd Davi, Sd Nazareno, Sd Aguinaldo, Sd Bezerra, Sd S Souza, Sd Fonteles, Sd Sena, Sd Filho e Sd Rogério, comandados pelo 3º Sgt Inf Agnaldo Luís PEREZ. Já no solo de Auaris, o destacamento rapidamente providenciou um mastro e às 14:00h daquele dia realizou-se o primeiro hasteamento da Bandeira Nacional, iniciando oficialmente a história do 5º Pelotão Especial de Fronteira.

O primeiro dia em Auaris não foi nada confortável pois, devido a problemas com o gerador e o rádio, os militares permaneceram por três dias sem energia, bebendo água direto do igarapé que passa ao lado do PEF. No dia 05 de dezembro, uma comitiva conduzida pelo Cmt do C Fron RR/7º BIS, foram os primeiros visitantes a serem recepcionados em Auaris e no dia 06 de dezembro, a instalação onde hoje está o rancho foi ocupada para abrigar os militares destacados.

    A primeira transmissão de televisão acontecida em Auaris ocorreu no dia 08 de dezembro, utilizando uma antena parabólica e melhorando em muito o moral da tropa, pois era um elo com o mundo para aqueles que estavam isolados cumprindo sua missão. No dia 16 de janeiro de 1996 assumiu o comando do pelotão o então 2º Ten Inf Ricardo Yoshiyuki OMAKI, primeiro comandante do 5º Pelotão Especial de Fronteira e também foi realizado o arejamento dos militares que iniciaram as obras no pelotão. Não houve Subcomandante em 1996 e o único militar que não morava no PEF era o Sd Valter, da etnia Yecwana. O 5º Pelotão Especial de Fronteira está sediado no município de Amajari.

    Situado a 445km de Boa Vista, é uma clareira aberta na selva que cobre as montanhas da Serra Parima, na Terra Indígena Yanomami. A logística de apoio é integralmente feita por via aérea, prioritariamente em aeronaves da Força Aérea Brasileira. Atuam no entorno do PEF a MEVA, a ONG Hutukara Associação Yanomami e o ISA, além de um posto da SESAI.

    O 5º PEF é responsável pela vigilância de parte da fronteira seca com a Venezuela. Graças ao isolamento da região, são registradas pouquíssimas atividades de garimpo ilegal. Próximo ao 5º PEF vivem cerca de 2.000 índios das etnias Sanomá e Yecwana, distribuídos em 30 comunidades. Atualmente três indígenas Sanomás e um Yecwana servem como soldados e têm atuação destacada como guias e intérpretes.

     Possui onze PNR para as famílias dos oficiais, sargentos e cabos, que ali residem. A pista de pouso de Auaris é asfaltada e tem 1200m de comprimento.

    No dia 02 de fevereiro de 2021, o 5º Pelotão Especial de Fronteira (5º PEF/Auaris-RR), subordinado ao C Fron RR/7º BIS, recebeu a visita do Comandante Militar da Amazônia (CMA), General de Exército Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, do Comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl), General de Brigada Adriano Fructuoso da Costa, do Comandante do 2º Grupamento de Engenharia (2º Gpt E), General de Brigada Marcelo Pereira Lima de Carvalho, do Comandante do 6º Batalhão de Engenharia de Construção (6º BEC), Tenente-Coronel Carlos Evando dos Santos e do Comandante do Comando de Fronteira Roraima / 7º Batalhão de Infantaria de Selva, Tenente-Coronel Luis Antonio de Almeida Júnior.

    Nesta ocasião foi realizada a solenidade de inauguração das Plantas de Energia Fotovoltaicas no 5º PEF/Auaris (RR), trabalho este realizado com excelência pelo 6º BEC, o qual tinha sua energia fornecida por geradores movidos a óleo diesel e, com este novo sistema modularizado, passará a ter um armazenamento de energia com 198 kW de potência instalada e capacidade de 248,4 kWh, permitindo ao Sentinela da Fronteira uma autossustentabilidade energética, fortalecendo o compromisso do Batalhão Forte São Joaquim com a defesa da Amazônia e soberania nacional.



Fim do conteúdo da página