1º PEF (Bonfim)
Às 06 horas do dia 1º de janeiro de 1969, o Cap Airton Amorim de Lima, Comandante da 9ª Cia Fron, iniciou o deslocamento de um Pelotão pronto para o combate, de Boa Vista para a região de Bonfim, fronteira do Brasil com a Guiana Inglesa, devido à Revolta do Rupununi, que ocorria na região sul do país vizinho e que ocasionava a fuga de muitos refugiados de Lethem para o Brasil.
O Pelotão só chegaria àquela localidade às 18 horas, devido às péssimas condições do caminho. No final daquele mês de janeiro, militares do 27º BC de Manaus (atualmente 1º BIS), militares do Centro de Instrução de Guerrana Selva (CIGS) e da 5ª Companhia de Guardas de Belém (atual 2º BIS), ocuparam Bonfim substituindo a 9ª Cia Fron.
Os militares do CIGS e da 5ª Companhia de Guardas ficaram em Bonfim até março de 1969, quando foram substituídos e retornaram a Manaus. Nessa época foi estabelecido o primeiro Destacamento de Segurança na área, constituído por militares da 9ª Cia Fron, até que o 6º BEC concluísse a construção das atuais instalações. Bonfim é o município de Roraima em cujo solo estão as ruinas do Forte São Joaquim, marco histórico da colonização portuguesa em terras do Rio Branco.
Hoje o 1º Pelotão Especial de Fronteira está situado a 120km de Boa Vista pela rodovia BR-401, acesso totalmente asfaltado, e é responsável por uma parte da área de fronteira com a Guiana, ali demarcada pelo Rio Tacutu. Estabelece ligações com as comunidades indígenas das etnias Makuxi e Wapixana. Mantém bom relacionamento com as comunidades locais, nacional e estrangeira e incorpora soldados com dupla cidadania.
Possui oito residências ou Próprios Nacionais Residenciais (PNR) para atender às famílias dos oficiais e sargentos que ali residem. Em sua área patrimonial encontra-se a pista de pouso da cidade: pavimento de piçarra (terra batida) e com 1100m de comprimento.